Não temeram combatendo sob a sombra da Imaculada

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Luís Dufaur, escritor e jornalista.

continuação do post anterior: Empel: onde a Imaculada mostrou que o Deus católico é o único verdadeiro

O achado miraculoso que inverteu a batalha de Empel.
Detalhe de Augusto Ferrer-Dalmau (1964 – ) FD Magazine
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A Imaculada mostrou que o Deus católico é o único verdadeiro: o milagre de Empel

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Luis Dufaur, escritor e jornalista.

O milagre de Empel. Augusto Ferrer-Dalmau (1964 – ) FD Magazine

A Imaculada Conceição teve um papel essencial em vários episódios muito importantes da história da Cristandade. Um dos menos conhecidos é o chamado Milagre de Empel onde a intervenção da Imaculada determinou a vitória dos regimentos católicos espanhóis em guerra contra os protestantes holandeses em Flandres. O escritor espanhol José Javier Esparza dedicou uma valiosa matéria publicada pelo jornal “La Gaceta” de Madri sob o título “Empel: Um tercio para um milagre”, reproduzido por Infovaticana.

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Comunicação

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Salve Maria!

Aos inscritos no Site (blog) Leituras Catolicas informo que o Feedburn suspendeu o envio das atualizações e, a partir de agora, as mesmas serão enviadas pelo “Follow.it”.

In Jesu et Maria
Gabriel Anunciaçao

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Catedral de COLÔNIA: o inimaginável e o sonhado

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Luis Dufaur,

Escritor e jornalista

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Quem foram os Reis Magos?

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Quem foram os Reis Magos?

Luís Dufaur

 

 

'A viagem dos Magos' (1894), James Jacques-Joseph Tissot (1836-1902). Brooklyn Museum, New York City.
‘A viagem dos Magos’ (1894), James Jacques-Joseph Tissot (1836-1902).
Brooklyn Museum, New York City.

Um antigo documento conservado nos Arquivos Vaticanos lança uma certa luz, embora indireta e sujeita a caução, sobre a pessoa dos Reis Magos que foram adorar o Menino Jesus na Gruta de Belém. A informação foi veiculada por muitos órgãos de imprensa e páginas da Internet.

O documento é conhecido como “A Revelação dos Magos”. Provavelmente seja algum “apócrifo”, nome dado aos livros não incluídos pela Igreja Católica na Bíblia. Portanto, não são “canônicos”, apesar de poderem ser de algum autor sagrado.

“Canônico” deriva de “Cânon”, que é o catálogo de Livros Sagrados admitidos pela Igreja Católica e que constituem a Bíblia. Este catálogo está definitivamente encerrado e não sofrerá mais modificação.

Há uma série de argumentos profundos que justificam esta sábia decisão da Igreja.

Entretanto, uma extrema ponderação em apurar a verdade faz com que a Igreja não recuse em bloco esses “apócrifos” e reconheça que pode haver neles elementos históricos ou outros que ajudem à Fé.

Por isso mesmo, o Vaticano conserva a maior coleção mundial desses “apócrifos”, e os põe à disposição dos críticos de todas as religiões que queiram estudá-los.

A Igreja não tem medo de que possa sair qualquer coisa que desdoure a integridade e a santidade da Bíblia. Antes bem, deseja ardentemente encontrar qualquer dado que possa ajudar a melhor compreendê-la.

O apócrifo “A Revelação dos Magos” aparenta ser um relato de primeira mão da viagem dos Reis do Oriente para homenagear o Filho de Deus.

Reis Magos, Nicolás de Verdun (1130 – 1205).
Urna dos Reis Magos na catedral de Colônia

Só recentemente foi traduzido do siríaco antigo. O mérito é do Dr. Brent Landau, professor de Estudos Religiosos da Universidade de Oklahoma, EUA, que dedicou dois anos para decifrar o frágil manuscrito.

Trata-se de uma cópia feita no século VIII a partir de algum original perdido que, por sua vez, fora transcrito meio milênio antes. Portanto, a fonte original desse apócrifo dos Reis Magos remonta a menos de um século depois do Evangelho de São Mateus.

O documento levanta questões em extremo interessantes: quem foram ao certo, os Reis Magos? Foram três? Quais eram seus nomes? De onde vieram? Por quê?

Vejamos primeiro o que nos diz a única fonte digna de fé religiosa, o Evangelho de São Mateus:

“1. Tendo, pois, Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que magos vieram do oriente a Jerusalém.
“2. Perguntaram eles: Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.
“3. A esta notícia, o rei Herodes ficou perturbado e toda Jerusalém com ele.
“4. Convocou os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo e indagou deles onde havia de nascer o Cristo.
“5. Disseram-lhe: Em Belém, na Judéia, porque assim foi escrito pelo profeta:
“6. E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo(Miq 5,2).
“7. Herodes, então, chamou secretamente os magos e perguntou-lhes sobre a época exata em que o astro lhes tinha aparecido.
“8. E, enviando-os a Belém, disse: Ide e informai-vos bem a respeito do menino. Quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também vá adorá-lo.
“9. Tendo eles ouvido as palavras do rei, partiram. E eis que e estrela, que tinham visto no oriente, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde estava o menino e ali parou.
“10. A aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria.
“11. Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram. Depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra.
“12. Avisados em sonhos de não tornarem a Herodes, voltaram para sua terra por outro caminho.” (São Mateus, cap. 2, 1ss)

Três Reis Magos, mosaico em San Apollinare Nuovo, Ravenna, Itália.
No muro da igreja, concluida em 569, lê-se os nomes dos três.
Apresentados com gorros frígios (chapéu originário da Ásia Menor.
No Irã era atributo do deus Mitra).

A narração de São Mateus contém tudo o que é necessário para a Fé. Mas com o beneplácito e a aprovação da Igreja a piedade popular acrescentou muitos outros pormenores, que foram transmitidos por tradição oral e que são aceitos sem contestação.

O que diz a Tradição sobre seu número, condição, proveniência e destino?

É aqui que entra o papel do grande São Beda, o Venerável (673-735), Doutor da Igreja e monge beneditino nas abadias de São Pedro e São Paulo em Wearmouth, e na de Jarrow, na Nortumbria, Inglaterra.

São Beda é uma das máximas autoridades dos primeiros tempos da Idade Média pelo fato de ter recolhido relatos transmitidos oralmente pelos Apóstolos aos seus sucessores, e destes aos seguintes.

São Beda é também considerado como fonte de primeira mão da história inglesa, sendo muito respeitado como historiador. Sua História Eclesiástica do Povo Inglês (Historia Ecclesiastica Gentis Anglorum) lhe rendeu o título de Pai da História Inglesa.

No tratado “Excerpta et Colletanea”, o Doutor da Igreja assim recolhe as tradições que chegaram até ele:

“Melquior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.

Três Magos adoram o Menino Jesus.
Sarcófago romano dos primeiros tempos do cristianismo, Museu Vaticano.

É, pois, São Beda quem por primeira vez escreveu o nome dos três. Nomes com significados precisos que nos ajudam a compreender suas personalidades.

Gaspar significa “aquele que vai inspecionar”; Melquior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltasar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Para São Beda – como para os demais Doutores da Igreja que falaram deles – os três representavam as três raças humanas existentes, em idades diferentes.

Neste sentido, eles representavam os reis e os povos de todo o mundo.

Também seus presentes têm um significado simbólico. Melquior deu ao Menino Jesus ouro, o que na Antiguidade queria dizer reconhecimento da realeza, pois era presente reservado aos reis.

Gaspar ofereceu-Lhe incenso (ou olíbano), em reconhecimento da divindade. Este presente era reservado aos sacerdotes.

Por fim, Baltasar fez um tributo de mirra, em reconhecimento da humanidade. Mas como a mirra é símbolo de sofrimento, vêem-se nela preanunciadas as dores da Paixão redentora. A mirra era presente para um profeta. Era usada para embalsamar corpos e representava simbolicamente a imortalidade.

Desta maneira, temos o Menino Jesus reconhecido como Rei, Deus e Profeta pelas figuras que encarnavam toda a humanidade.

Em coerência com essa visão, a exegese católica interpreta a chegada dos Reis Magos como o cumprimento da profecia de David:

“Os reis de Társis e das ilhas lhe trarão presentes, os reis da Arábia e de Sabá oferecer-lhe-ão seus dons. 11. Todos os reis hão de adorá-lo, hão de servi-lo todas as nações”. (Sl. 71, 10-11) (P.S.: na numeração das traduções direto do hebraico, é o Sl. 72, 10-11).

Alguns especularam que talvez pelo menos um deles veio da terra de Shir (não identificada nos mapas modernos), na antiga China.

Em livro – escrito a título pessoal, portanto não sendo documento do magistério eclesiástico – Joseph Ratzinger (S.S.Bento XVI) comenta que “a promessa contida nestes textos [N.R.: Salmo 72,10] estende a proveniência destes homens até ao extremo Ocidente (Tarsis, Tartessos em Espanha), mas a tradição desenvolveu posteriormente este anúncio da universalidade aos reinos de que eram soberanos, como reis dos três continentes então conhecidos: África, Ásia e Europa”, segundo informou “Religión Digital” de Espanha.

A amplidão do leque de possibilidades geográficas fica patente neste comentário.

Tarsis ou Tartessos ficaria na Andaluzia, Espanha, especificamente em “algum lugar compreendido entre Cádiz, Huelva e Sevilha”. Segundo o “ABC” de Madri, os sevilhanos acham que se Melquior, Gaspar e Baltasar fossem andaluzes teriam se manifestado mais alegremente, teriam cantado “sevilhanas” e levado pandeiros. A reação popular suscita um amável sorriso.

O que foi depois dos Reis Magos?
Reis Magos. Representam todas as raças. Andrea Mantegna (1431-1506). J. Paul Getty Museum, Los Angeles.
Reis Magos. Representam todas as raças.
Andrea Mantegna (1431-1506). J. Paul Getty Museum, Los Angeles.

De acordo com uma tradição acolhida por São João Crisóstomo, Padre da Igreja, os três Reis Magos foram posteriormente batizados pelo Apóstolo São Tomé e trabalharam muito pela expansão da Fé (Patrologia Grega, LVI, 644).

A fama de santidade dos Reis Magos chega até os nossos dias.

Seus restos são venerados na nave central da Catedral de Colônia, Alemanha, em magnífica urna de ouro e de pedras preciosas que extasia os visitantes.

As relíquias deles foram descobertas na Pérsia pela imperatriz Santa Helena e levadas a Constantinopla, capital do Império Romano de Oriente.

Depois foram transferidas a outra capital imperial no Ocidente – Milão –, até que foram guardadas definitivamente na Catedral de Colônia em 1163 (Acta SS., I, 323).

Por que eram “Magos”?

O nome “mago” era sinônimo de “sábio”. O tratamento dado a eles como grandes eruditos, prudentes e judiciosos, provinha do fato de os sacerdotes da Caldeia serem muito voltados para a consideração dos astros com uma sabedoria que surpreende até hoje.

A eles devemos o início da ciência astronômica.

Sem dúvida, seu caráter de “magos”, reconhecido pelo Evangelho de São Mateus, aponta para a área da civilização caldeia (cujo epicentro foi no atual Iraque, mas incluiu diversos países vizinhos, entre eles o Irã).

Com a decadência moral, os “magos” caldeus viraram uma espécie de bruxos, divulgadores de toda espécie de superstições.

Os Três Reis Magos teriam sido os últimos sacerdotes honrados daquele mundo pagão que aspiravam sinceramente conhecer o Salvador.

Relicário dos Três Reis Magos, catedral de Colônia.

Neste caso, foram exemplos arquetípicos do pagão de boa-fé que deseja conhecer a verdadeira religião, e que assim que a encontra adere a ela sem demoras nem restrições.

Foram “Reis”?

Discute-se também em que sentido podem ser chamados de “Reis”, pois não se lhes conhece a procedência e menos ainda a localização do reino.

Porém, na Antiguidade, os patriarcas, ou chefes de grandes clãs, ou grupos étnico-culturais, governavam com poderes próprios de um rei, sem terem esse título ou equivalente. E seu reinado se concentrava sobre sua hoste, por vezes nômade.

São João Damasceno não recusava que eles fossem descendentes de Set, terceiro filho de Adão.

E este pormenor nos leva de volta ao “apócrifo” do Vaticano.

A estrela que os guiou

O referido manuscrito estava na Biblioteca Vaticana havia pelo menos 250 anos, mas não se sabe mais nada de sua proveniência.

Está escrito em siríaco, língua falada pelos primeiros cristãos da Síria e ainda hoje, bem como do Iraque e do Irã.

O Prof. Landau acredita que no apócrifo entra muita imaginação. Mas, há uma muito longa descrição das supostas práticas, culto e rituais dos Reis Magos.

Relicário dos Três Reis Magos, catedral de Colônia, Alemanha.

Feitos, pois, os devidos descontos no apócrifo, lemos nele que Set, terceiro filho de Adão, transmitiu uma profecia, talvez recebida de seu pai, de que uma estrela apareceria para sinalizar o nascimento de Deus encarnado num homem.

Prêmio a uma fidelidade de séculos

Gerações de Magos teriam aguardado durante milênios até a estrela aparecer, confiantes no aviso de Set.

Mistérios da fidelidade! Milênios aguardando, gerações morrendo na esperança e transmitindo aos filhos o anúncio de um dia remoto em que o mundo receberia o Salvador!

Segundo o Prof. Landau, o apócrifo diz que a estrela no fim “transformou-se num pequeno ser luminoso de forma humana que foi Cristo, na gruta de Belém”.

A afirmação não é procedente se a interpretarmos ao pé da letra. Mas, levando em conta o estilo altamente poético do Oriente, poderíamos supor que o brilho da estrela de Belém convergiu no Menino Jesus e desapareceu.

E, de fato, depois de encontrar o Menino Deus, os Magos não mais viram a estrela.

Alertados por um anjo, voltaram por outro caminho às suas terras, como ensina o Evangelho de São Mateus, que não mais menciona a estrela no retorno.

Anúncio dos profetas e juízo de Padres e Doutores da Igreja
Adoração dos Magos, Gentile da Fabriano (1370-1427). Galleria degli Uffizi, Florença
Adoração dos Magos, Gentile da Fabriano (1370-1427). Galleria degli Uffizi, Florença

A festa da adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus recebeu o nome de Epifania do Senhor. Epifania vem do grego: πιφάνεια que significa “aparição; fenômeno miraculoso”.

A festa se comemora no dia 6 de janeiro, ou seja, doze dias após o Natal, ou 2 domingos após o Natal, dependendo do calendário litúrgico usado.

“Andaram as gentes na tua luz e os reis no esplendor do teu nascimento”, profetizou Isaías (Is 60, 3).

E São Tomás de Aquino explica: ‘Os Magos foram as primícias dos gentios que acreditaram em Cristo. E neles se manifestou, como um presságio, a fé e a devoção das gentes que vieram a Cristo das mais remotas regiões’.

Santo Agostinho sublinha que eles procuraram com fé mais ardente Àquele que punham de manifesto o clarão da estrela e a autoridade das profecias.

São João Crisóstomo completa dizendo: “porque buscavam um Rei celeste, embora nada descobrissem nele denotador da excelência real, contudo, contentes com o só testemunho da estrela, adoraram-no”.

Veja também: Dado essencial: houve o fenômeno astronômico denominado “estrela de Belém”

Astrônomo defende com computador a existência da estrela de Belém

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Indulgências, magnifico tesouro da Santa Igreja.

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Indulgências, magnifico tesouro da Santa Igreja.

Veja que coisa excelente e surpreendente que muitos não conhecem.

Uma pessoa está morrendo. Está na graça de Deus. Não tem a presença de um sacerdote para lhe dar uma benção papal.

Esta benção lhe daria uma Indulgencia Plenária, uma dádiva tão necessária para este momento.

Por outro lado, não tem possibilidade de comungar, receber Nosso Senhor Jesus Cristo, em uma hora tão importante.

Está impossibilitado por alguma razão de rezar qualquer oração. O que fazer?

A Santa Igreja, em documento oficial, nos diz, que tendo rezado alguma oração durante a vida na intenção de receber uma Indulgencia Plenária na hora da morte, a receberá de imediato mesmo não cumprindo as outras condições.

Naquele momento, pelos méritos infinitos de Nossa Senhor Jesus Cristo, merecimentos de Nossa Senhora, dos Santos, terá todas suas penas temporais acertadas e poderá entrar diretamente no céu.

Em uma aparição de Nosso Senhor a Santa Tereza D’ Ávila, ela um tanto perplexa perguntava como uma freira que havia morrido e não primava pelo fervor, já estava no céu. Nosso Senhor lhe respondeu,  “é que ela soube aproveitar bem as indulgencias concedidas pela Igreja”.

Se o assunto lhe chama a atenção, baixe gratuitamente este livro. Terá conhecimento disto, e muito mais. Não se arrependerá se estuda-lo em profundidade, pelo contrário.

A Santa Igreja nos oferece, entre muitos outros, um verdadeiro tesouro, desconhecido pela maioria dos fiéis católicos.

Boa leitura.

Para baixar, clique aqui

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8 razões para abandonar os palavrões

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8 razões para abandonar os palavrões

Guilherme Martins

 

Há muitas razões para se abandonar o uso de palavrões.

Usar linguagem polida é uma questão de caridade. Xingatórios e palavrões, para além da brutalidade que demonstram com relação ao próximo, ofendem a Deus.

Os palavrões são como vírus. Espalharam-se praticamente por toda parte: TV, filmes, música, livros e conversas diárias.

Como acontece com todo mau hábito, pode não ser fácil deixá-los.

Oferecemos em seguida oito razões decisivas para se abandonar o mau hábito e parar de xingar[1].

  1. Homens de verdade não xingam 

 

Homens de verdade sabem que a vulgaridade não é alimento digno para o caráter e a virtude. Portanto, não xingam.

Santa Joana d’Arc, a santa virgem heroína, perseguia com severidade os soldados que xingavam e blasfemavam.

Simon Beaucroix, nobre senhor que a seguiu em várias expedições, declarou no processo de reabilitação da santa:

Ela tinha horror dos palavrões e das blasfêmias, e repreendia com firmeza os que neles incidiam.

  1. Os xingamentos nos degradam

Uma linguagem chula, recheada de palavrões e maledicências, é algo vulgar, indecente e irreverente. O uso constante de tal linguagem nos rebaixa e mina o respeito mútuo.

Um professor, por exemplo, que utiliza termos assim impróprios em sua aula, demonstra ausência de respeito pelos alunos, falta de auto-controle, e irreverência incompatível com sua posição profissional.

Alguém poderia objetar: “alguns palavrões apenas não vão ferir ninguém, não é mesmo?”.

ERRADO!

Como dizia o autor francês Paul Bourget,

“é preciso vivermos de acordo com aquilo que pensamos; sob pena de, cedo ou tarde, acabarmos por adaptar nossa vida ao novo modo de pensar”[2].

Em outras palavras, quando usamos uma linguagem suja, abrimos a porta de nossa mentalidade para pensamentos sujos e para comportamentos coerentes com eles.

  1. O palavrão prejudica a civilização

A arte da conversação é um dos mais importantes traços da civilização.

Uma conversa elevada distingue a verdadeira civilização do barbarismo. Quando cada palavra é usada em seu lugar devido, as relações humanas tornam-se cultivadas e elevadas. Não há nada mais inspirador do que uma conversa elevada.

Os palavrões, entretanto, causam grande estrago na boa conversa. Eles atiram as relações humanas à lama da vulgaridade e da banalidade. São, por isso, rudes e brutalizantes.

São Francisco de Sales nos ensina como lidar com alguém de boca suja:

“Mostre-lhe seu desagrado, dando-lhe as costas, ou por qualquer outro método que sua discrição lhe indique”.

  1. O palavrão nos torna insensíveis

Quanto mais ouvimos palavras chulas, mais nos vamos acostumando a elas.

Quando os filmes começaram a introduzir os palavrões, muitas pessoas não gostaram. Porém, depois de certo tempo, a resistência foi diminuindo.

A rejeição aos xingatórios foi baixando a guarda, e com o passar do tempo o próprio senso de bem e mal foi se apagando.

Sempre que deixamos de rejeitar explicitamente algo que é errado, implicitamente tendemos a aceitá-lo. Em consequência, o inaceitável se torna aceitável. E a barreira da decência desfaz-se mais e mais.

  1. O palavrão semeia o mal exemplo

Para o bem ou para o mal, o exemplo que damos através de nosso modo de falar é notado e imitado. As palavras que usamos causam um impacto em nossos próximos. Nosso exemplo tem caráter educativo.

As palavras que usamos educam. Estamos constantemente imitando ou sendo imitados. Esse intercâmbio de influência tem ainda maior peso sobre as crianças.

As ‘estrelas’ de Hollywood, ou os youtubers mais ‘badalados’ pela mídia, produzem um fluxo constante de lixo verbal cujo objetivo é louvar e normalizar a linguagem vulgar.

Se queremos reerguer nossa cultura da lama, um bom começo é parar de xingar.

  1. Os palavrões multiplicam a pobreza verbal e mental

Nossa língua, com mais de 400.000 vocábulos, é incrivelmente rica. Palavras de todo tipo e alcance estão a nossa disposição para nos ajudar a formatar ideias cheias de sentido e propósito.

Nosso vocabulário, porém, está se degradando. Até mesmo nos meios cultos, estudantes universitários usam frequentemente o mesmo palavrão para descrever alegria, raiva, surpresa, acordo ou desacordo.

Como resultado, a fala se torna sem sentido. E a mente – aspecto o mais nobre no homem – se empobrece.

Como diz um ditado irlandês: “Os palavrões são a ignorância tornada audível”.

  1. A linguagem chula é conatural com o pecado

As paixões desordenadas do homem acolhem satisfeitas a vulgaridade. Indivíduos ímpios, quando confrontados ou desafiados, frequentemente se saem com a mesma resposta: palavrões e insultos vulgares.

Essa é a linguagem dos movimentos que promovem o pecado!

  1. O palavrão não é agradável a Deus

As Sagradas Escrituras enfrentam com clareza o problema da linguagem obscena e vulgar:

Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. É por tuas palavras que serás justificado ou condenado (Mt 12, 36-37).

Lemos no Livro dos Provérbios:

A boca do justo produz sabedoria, mas a língua perversa será arrancada. Os lábios do justo sabem dizer o que é agradável; a boca dos maus, o que é mau (Pr. 10, 31-32).

E o Eclesiástico acrescenta:

Muitos homens morreram a fio de espada, mas não tantos quantos os que pereceram por causa da língua (Eclo. 28,22).

Você quer ajudar outros a abandonar o hábito dos palavrões? Então, compartilhe este post!

[1] Tradução e adaptação deste original.

[2] Frase original: “Il faut vivre comme on pense, sinon, tôt ou tard, on finit par penser comme on a vécu”. Disponível aqui, à página 375.

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Incêndio e Milagre de Peshtigo

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Nossa Senhora do Bom Socorro e os Milagres de Peshtigo (EUA)

 

* Link para o original em inglês (pág. 10 do PDF), contendo imagens e fotografias relacionadas:

 

https://www.tfp.org/wp-content/uploads/2020/08/crusade_mag_vol_166.pdf

Rex Teodósio

Incêndios espirituais têm ocorrido na América (Estados Unidos) nos últimos anos. A depravação moral do “casamento” homossexual, pornografia, ideologia de gênero e o aumento do satanismo, entre outros, deixa nossa paisagem cultural desolada. Centenas de milhares de almas sofreram. Esses “incêndios” engolfaram famílias e estruturas sociais. Muitos perderam a esperança de fugir das chamas.

Mas nossa fé católica nos oferece outra solução. A oferta de Nossa Senhora, para fazer do seu Coração Imaculado o nosso “refúgio e o caminho que [nos] conduzirá a Deus”, fornece um abrigo para todos os que o procuram. Esta lição pode ser aprendida com o grande Incêndio Peshtigo de 1871, durante o qual um grupo de fiéis católicos contou com a intervenção de Nossa Senhora do Bom Socorro. O milagre que se seguiu foi a evidência de Seu poder de proteção. Abaixo está um resumo dos principais eventos da narrativa do reverendo Peter Pernin intitulada, O grande incêndio de Peshtigo: um relato de testemunha ocular.1

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Nossa Senhora do Milagre e a conversão do judeu Ratisbonne, 20 de janeiro

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M

Aos que acompanham nosso site recomendamos o link que segue em comemoração ao dia de hoje de Nossa Senhora do Milagre ( Madonna del Miracolo) e a prodigiosa conversão do judeu Afonso Ratisbonne, que se tornou sacerdote e fundou a Congregação de Nossa Senhora de Sion para a conversão dos judeus.

clique aqui

 

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Heroico sacerdote entre as chamas de Notre Dame

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Heroico sacerdote entre as chamas de Notre Dame  

Luis Dufaur

 

O Pe. Jean Marc Fournier é capelão-chefe dos bombeiros de Paris. Ele foi formado na Fraternidade Sacerdotal São Pedro e também foi capelão das tropas francesas em ação no Afeganistão. 

Os bombeiros na França estão na área militar e por isso quando passou a se desempenhar como capelão deles, também passou canonicamente da Fraternidade São Pedro à jurisdição militar.

Ele se encontrava de plantão no momento que estourou a alarme pelo incêndio de Notre Dame e acorreu com os bombeiros para cumprir seus deveres sacerdotais para com os socorristas e eventuais vítimas.

Mas ele discernia que a principal vítima do fogo poderia ser o próprio Jesus Cristo presente verdadeiramente no Ssmo Sacramento. E, em graus diversos menores nas preciosas relíquias custodiadas na catedral de Paris. 

Nesta nossa época de tanto indiferentismo e relativismo, e até ateísmo, a Divina Vítima corria o risco de ser esquecida até pelos seus custódios naturais que são as autoridades eclesiásticas da catedral presididas pelo Cardeal arcebispo de Paris. 

Ninguém tinha feito qualquer coisa por Ele.

O que fazer à vista da ferocidade do incêndio? O Pe. Fournier revelou uma coragem inspirada pela Fé que superou todos seus atos sacerdotais no Afeganistão entre as tropas que combatiam os fanáticos islâmicos.

Ele contou tudo à TV católica francesa KTO. Ouçamos seu próprio relato:

“Eu era o capelão de plantão esse 15 de abril quando um incêndio extraordinário aconteceu em Notre Dame, a catedral de Paris (…) eu fui convocado.

“Logo que eu cheguei, me pareceu que devia cumprir duas coisas essenciais.

“A primeira era salvar esse tesouro inestimável que é a Coroa de Espinhos e, imediatamente, com certeza, Jesus presente no Santíssimo Sacramento.

“Entrando na catedral, verificamos que havia sido pouco invadida pela fumaça e não estava quente.

“Logo tivemos uma espécie de visão do que pode ser o inferno. Quer dizer cascatas de fogo que caiam precisamente das aberturas provocadas pela queda da agulha e também por diferentes buracos no coro dos cônegos”.

“Fui acompanhado por um oficial graduado. A dificuldade para nós foi encontrar o responsável pelo código para abrir a caixa forte onde está a santa relíquia.

“Isso levou um certo tempo e durante a procura do código, uma equipe de bombeiros começou a trabalhar visando salvar a relíquia.

“Quer dizer, foram por cima do cofre pulverizando-o.

“Voltamos assim que achamos as chaves, mas quando chegamos quase simultaneamente os bombeiros já haviam tirando a relíquia e a tinham resguardado e entregue à proteção dos responsáveis, quer dizer, da polícia.

“Todo mundo compreende bem que a Santa Coroa é uma relíquia absolutamente única e extraordinária. 

“E, o Santíssimo Sacramento é Nosso Senhor presente realmente em Corpo, Alma, Humanidade e Divindade. 

“O Sr compreende que é delicado ver morrer nas chamas alguém que a gente ama. 

“Acompanhando frequentemente os bombeiros eu vejo muito as vítimas dos incêndios e eu conheço os efeitos.

“Eis porque eu queria preservar absolutamente Nosso Senhor Jesus Cristo presente realmente. (…) 

“Os bombeiros estavam presentes com 18 carros lançadores atacando o fogo. Nós chegamos a ser 600 bombeiros (…) para acabar com esse fogo que alguns não hesitam em qualificar de ‘incêndio do século’. (…)

“Eu tirei o Ssmo Sacramento no momento em que o fogo ia pegar na Torre Norte ameaçando arruiná-lo. 

“Eu não queria tirar sem solenidade o Ssmo. Sacramento. Então, eu aproveitei para fazer uma bênção do Ssmo. Sacramento.

“Nessa hora eu estava sozinho na catedral nesse ambiente de chamas, de fogo, de coisas que caiam desde o forro.

“Fazendo essa bênção eu implorei a Jesus que nos ajude a preservar sua residência. 

“Eu acredito que Ele me ouviu e a manobra do general [chefe de operações dos bombeiros] foi tão brilhante, que pelas duas coisas deu-se não só que o fogo se deteve, mas que a Torre Norte foi preservada.

“E preservando a Torre Norte foi também salva a Torre Sul.

“Nós iniciamos a Quaresma impondo as Cinzas e dizendo “Lembra-te, ó homem, que tu és pó e em pó hás de tornar”.

“Pois bem, foi uma Quaresma em miniatura, a catedral estava no ponto de voltar a ser pó não para desaparecer completamente.

“Mas, para voltar e renascer mais bela e mais forte após a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, da mesma maneira que os cristãos”.

 

Vídeo: fala sacerdote herói entre as chamas de Notre Dame (francês)

https://www.youtube.com/watch?v=ULpcmCCMNTc

 

 

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