SUBLIMIDADE DO INSTINTO MATERNO

 “Dai-me mães verdadeiramente cristãs e eu salvarei o mundo que está afundando”.

(São Pio X)

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“RAINHA DAS VIRTUDES”

Paulo Roberto Campos

Obra do artista italiano  Giovanni Battista Torriglia (1858 – 1937). The See-Saw oil on canvas.

Cultivar a virtude da pureza é indispensável no lar verdadeiramente católico. Sem ela, a família entra numa espiral declinante, que poderá levar à sua suma decadência moral e material.

Pelo contrário, nos lares onde a virtude angélica da pureza é cultivada, todas as demais virtudes encontram solo fértil para florescer. Os vínculos familiares se fortalecem, o ambiente se torna harmonioso e o convívio agradável. Por isso, muitos santos afirmaram que a pureza é a “Rainha das Virtudes”. São Francisco de Sales costumava dizer que “a castidade é o lírio das virtudes”, que deixava as pessoas parecidas com os anjos.

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8 razões para abandonar os palavrões

8 razões para abandonar os palavrões

Guilherme Martins

 

Há muitas razões para se abandonar o uso de palavrões.

Usar linguagem polida é uma questão de caridade. Xingatórios e palavrões, para além da brutalidade que demonstram com relação ao próximo, ofendem a Deus.

Os palavrões são como vírus. Espalharam-se praticamente por toda parte: TV, filmes, música, livros e conversas diárias.

Como acontece com todo mau hábito, pode não ser fácil deixá-los.

Oferecemos em seguida oito razões decisivas para se abandonar o mau hábito e parar de xingar[1].

  1. Homens de verdade não xingam 

 

Homens de verdade sabem que a vulgaridade não é alimento digno para o caráter e a virtude. Portanto, não xingam.

Santa Joana d’Arc, a santa virgem heroína, perseguia com severidade os soldados que xingavam e blasfemavam.

Simon Beaucroix, nobre senhor que a seguiu em várias expedições, declarou no processo de reabilitação da santa:

Ela tinha horror dos palavrões e das blasfêmias, e repreendia com firmeza os que neles incidiam.

  1. Os xingamentos nos degradam

Uma linguagem chula, recheada de palavrões e maledicências, é algo vulgar, indecente e irreverente. O uso constante de tal linguagem nos rebaixa e mina o respeito mútuo.

Um professor, por exemplo, que utiliza termos assim impróprios em sua aula, demonstra ausência de respeito pelos alunos, falta de auto-controle, e irreverência incompatível com sua posição profissional.

Alguém poderia objetar: “alguns palavrões apenas não vão ferir ninguém, não é mesmo?”.

ERRADO!

Como dizia o autor francês Paul Bourget,

“é preciso vivermos de acordo com aquilo que pensamos; sob pena de, cedo ou tarde, acabarmos por adaptar nossa vida ao novo modo de pensar”[2].

Em outras palavras, quando usamos uma linguagem suja, abrimos a porta de nossa mentalidade para pensamentos sujos e para comportamentos coerentes com eles.

  1. O palavrão prejudica a civilização

A arte da conversação é um dos mais importantes traços da civilização.

Uma conversa elevada distingue a verdadeira civilização do barbarismo. Quando cada palavra é usada em seu lugar devido, as relações humanas tornam-se cultivadas e elevadas. Não há nada mais inspirador do que uma conversa elevada.

Os palavrões, entretanto, causam grande estrago na boa conversa. Eles atiram as relações humanas à lama da vulgaridade e da banalidade. São, por isso, rudes e brutalizantes.

São Francisco de Sales nos ensina como lidar com alguém de boca suja:

“Mostre-lhe seu desagrado, dando-lhe as costas, ou por qualquer outro método que sua discrição lhe indique”.

  1. O palavrão nos torna insensíveis

Quanto mais ouvimos palavras chulas, mais nos vamos acostumando a elas.

Quando os filmes começaram a introduzir os palavrões, muitas pessoas não gostaram. Porém, depois de certo tempo, a resistência foi diminuindo.

A rejeição aos xingatórios foi baixando a guarda, e com o passar do tempo o próprio senso de bem e mal foi se apagando.

Sempre que deixamos de rejeitar explicitamente algo que é errado, implicitamente tendemos a aceitá-lo. Em consequência, o inaceitável se torna aceitável. E a barreira da decência desfaz-se mais e mais.

  1. O palavrão semeia o mal exemplo

Para o bem ou para o mal, o exemplo que damos através de nosso modo de falar é notado e imitado. As palavras que usamos causam um impacto em nossos próximos. Nosso exemplo tem caráter educativo.

As palavras que usamos educam. Estamos constantemente imitando ou sendo imitados. Esse intercâmbio de influência tem ainda maior peso sobre as crianças.

As ‘estrelas’ de Hollywood, ou os youtubers mais ‘badalados’ pela mídia, produzem um fluxo constante de lixo verbal cujo objetivo é louvar e normalizar a linguagem vulgar.

Se queremos reerguer nossa cultura da lama, um bom começo é parar de xingar.

  1. Os palavrões multiplicam a pobreza verbal e mental

Nossa língua, com mais de 400.000 vocábulos, é incrivelmente rica. Palavras de todo tipo e alcance estão a nossa disposição para nos ajudar a formatar ideias cheias de sentido e propósito.

Nosso vocabulário, porém, está se degradando. Até mesmo nos meios cultos, estudantes universitários usam frequentemente o mesmo palavrão para descrever alegria, raiva, surpresa, acordo ou desacordo.

Como resultado, a fala se torna sem sentido. E a mente – aspecto o mais nobre no homem – se empobrece.

Como diz um ditado irlandês: “Os palavrões são a ignorância tornada audível”.

  1. A linguagem chula é conatural com o pecado

As paixões desordenadas do homem acolhem satisfeitas a vulgaridade. Indivíduos ímpios, quando confrontados ou desafiados, frequentemente se saem com a mesma resposta: palavrões e insultos vulgares.

Essa é a linguagem dos movimentos que promovem o pecado!

  1. O palavrão não é agradável a Deus

As Sagradas Escrituras enfrentam com clareza o problema da linguagem obscena e vulgar:

Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. É por tuas palavras que serás justificado ou condenado (Mt 12, 36-37).

Lemos no Livro dos Provérbios:

A boca do justo produz sabedoria, mas a língua perversa será arrancada. Os lábios do justo sabem dizer o que é agradável; a boca dos maus, o que é mau (Pr. 10, 31-32).

E o Eclesiástico acrescenta:

Muitos homens morreram a fio de espada, mas não tantos quantos os que pereceram por causa da língua (Eclo. 28,22).

Você quer ajudar outros a abandonar o hábito dos palavrões? Então, compartilhe este post!

[1] Tradução e adaptação deste original.

[2] Frase original: “Il faut vivre comme on pense, sinon, tôt ou tard, on finit par penser comme on a vécu”. Disponível aqui, à página 375.

A morte de São José

A morte de São José

Gregório Vivanco Lopes

No dia 19 de março comemora-se a festa de São José. A propósito, é oportuno reproduzir o Conto inspirado no conjunto escultural representando São José em agonia (foto), que se venera na igreja de São José, no centro do Rio de Janeiro, ao lado da Assembleia Legislativa.

 

São José chegara ao fim de seus dias. Ninguém como ele, entre tantos varões veneráveis que o precederam na santidade, fora incumbido de missão tão alta. Ele era o guarda e protetor do Filho de Deus feito homem e de sua Mãe santíssima.

Deus Pai o escolhera pessoalmente para esse mister elevado entre todos. E São José cumprira sua missão com tanta perfeição, tanta dignidade, tanta humildade junto a seus inefáveis protegidos, tanta força e astúcia contra os inimigos de Jesus, insuflados por toda parte pelo demônio, que esteve inteiramente à altura dos desígnios divinos.

Tanto quanto é possível a uma simples criatura, ele teve proporção com o sublime encargo de ser esposo da Santíssima Virgem e pai adotivo do Verbo de Deus encarnado. Quanto isto significa!

* * *

Aproximava-se, porém, o tempo em que Jesus iria iniciar sua missão pública; a Virgem Maria não mais se encontrava na situação de uma jovem mãe que precisa de proteção diante de um mundo hostil e de línguas aleivosas. A missão de São José chegara magnificamente a seu termo, e ele agonizava placidamente.

De um lado e de outro da cama, Nosso Senhor e Nossa Senhora, emocionados, o contemplavam com amor e gratidão, tristes porque ele partia, mas supremamente consolados por saber que o aguardava a melhor das recompensas celestes.

Do lado de fora, como quer uma antiga tradição, a morte impaciente mas temerosa não ousava entrar para recolher sua presa, pois esperava um sinal do Altíssimo, postado ao lado do moribundo.

São José tivera sempre tal veneração pela Virgem Santíssima, uma ideia tão elevada de seus méritos e virtudes, tal respeito por sua virgindade imaculada, que jamais ousara tocar sequer um fio de seu cabelo.

Agora, posto ele em seu leito de morte, a Santíssima Virgem, como recompensa por tanta dedicação lhe segura a mão, num supremo ato de reconhecimento e amizade.

Aquele toque quase divino comunicou a São José, ainda lúcido, tal alegria sobrenatural, que ele, varão castíssimo, sentiu sua alma invadida por uma graça de superior virginalidade, como se a inundasse um rio de águas puríssimas, cristalinas e benfazejas.

Essa sensação inefável –– até então para ele desconhecida, porque acima do que a natureza humana pode alcançar –– o elevou a um patamar de indizível união com Deus, inacessível à nossa compreensão atual, mas que um dia no Céu ele poderá nos contar.

Estava São José nesse verdadeiro êxtase, quando sentiu pousar sobre seu ombro direito a mão amiga do Filho de Deus. Incontinenti, viu-se submerso em Deus, e Deus nele. Era a visão beatífica, não concedida até então a nenhum mortal, pois o acesso ao Céu fora fechado pelo pecado de Adão, e lhe era comunicada por antecipação, ainda que fugazmente.

São José notou em seguida que uma coorte de pessoas se aproximava dele. Reconheceu na primeira fila o patriarca Abraão e o profeta Moisés, seguidos de todos os justos que o haviam precedido com o sinal da fé. Só então ele se deu conta de que não estava mais nesta Terra, e que adentrara os umbrais do Limbo.

Todos os habitantes daquele lugar o interrogavam atropeladamente: Quando se consumará a Redenção? Quando nos será aberto o Paraíso celeste que tanto esperamos, alguns há milhares de anos? Como é o Filho de Deus? E sua Mãe Santíssima, como é a sua presença?

São José a todos respondia com atenção e bondade, mas já começando a sentir uma saudade imensa daqueles dois seres perfeitíssimos, com quem conviveu tão proximamente nesta Terra de exílio.

(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM

http://www.abim.inf.br/

 

Convite – Marcha contra o aborto

CONVITE

Na cidade do Rio de Janeiro, ocorrerá a 1ª Caminhada em Defesa da Vida, por um Brasil sem Aborto.

Será no próximo sábado (dia 5 de outubro) no centro da cidade. A marcha terá início às 9 horas da manhã, frente à Igreja da Candelária, e será encerrada com um ato público na Cinelândia.

O evento visa fazer uma manifestação contra o aborto, em defesa do nascituro — agora especialmente ameaçado pela recente aprovação, pelo governo Dilma Rousseff, de uma lei que favorece ainda mais prática abortiva.

Não perca essa oportunidade de participar da PRIMEIRA marcha em defesa da vida inocente na capital fluminense. Lembre-se que a gigantesca March for Life (que se transcorre todos os anos em Washington) iniciou-se em 1972 com poucas pessoas e atualmente conta com quase 500 mil manifestantes!

“lei da homofobia”

Parabéns! Os defensores da “lei da homofobia” sentiram o peso de seu protesto e decidiram adiar a votação!
12, maio, 2011

Daniel F.S. Martins

A senadora Marta Suplicy decidiu retirar o projeto da pauta de votação de hoje (dia 12/05), para “aprofundar a discussão”.

Em outras palavras: a reação foi vigorosa, e os defensores da lei de perseguição religiosa (PLC122/2006) preferiram não arriscar.

Isso prova a importância de ficarmos alertas e reagirmos!

A agenda homossexual está tentando todos os meios de se IMPOR.

Todas as pesquisas mostram como a população é maciçamente contrária à prática homossexual. Mas muito além disso, é uma prática completamente oposta à lei de Deus. É um pecado que, conforme ensina a doutrina católica “brada aos Céus e clama a Deus por vingança”.

Isto é, se o Brasil como Nação aceitar que essa prática seja implantada, atrairá sobre si os castigos de Deus.

Parabéns a todos que reagiram. E fiquemos ainda mais alertas. Informaremos sobre os próximos passos desta nobre batalha. Lembremos do que disse São Pedro:

O vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar. Resisti-lhe firmes na fé .” ( I Pe 4,8-9)

http://www.ipco.org.br/home/noticias/parabens-os-defensores-da-lei-da-homofobia-sentiram-o-peso-de-seu-protesto-e-decidiram-adiar-a-votacao#comments

Ainda sobre a insustentável decisão do STF

Recomendo a todos a leitura do artigo reproduzido no Blog da Familia.

http://blogdafamiliacatolica.blogspot.com/2011/05/ainda-sobre-insustentavel-decisao-do.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogDaFamlia+%28Blog+da+Fam%C3%ADlia%29

AS REGRAS DE CORTESIA E DE CIVILIDADE CRISTÃ


AS REGRAS DE CORTESIA E DE CIVILIDADE CRISTÃ

Para uso das escolas Cristãs

Por

São João Batista de La Salle

click aqui

Consideraçoes sobre o “massacre de Realengo”.

Salve Maria!

Muito boas as consideraçoes deste blog sobre todo assunto do “massacre de Realengo”.
Recomendamos a nossos seguidores.

Ave Maria Purissima

http://resistirnafe.blogspot.com/2011/04/realengo-tem-solucao.html

Desconstrução da heteronormatividade ( para não dizer destruição da família)

Após a eleição de Dilma Rousseff, houve notícias tristes, mas não surpreendentes. Os últimos dias do governo Lula destacaram-se por uma série de medidas em favor do homossexualismo. No ministério composto por Dilma, encontramos a defesa da descriminalização do aborto e do uso de drogas, assim como o combate à “homofobia”. Em 6 de janeiro de 2011, foi publicado no Diário Oficial da União a resolução 1957/2010 do Conselho Federal de Medicina, que estendeu a duplas homossexuais o direito à “reprodução assistida”[1]. O Ministério do Turismo prevê neste ano um incentivo ao turismo homossexual, baseado em um acordo assinado entre Abrat GLS (Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes) e a Embratur em 21/10/2010[2].

Em 21/10/2009, o presidente Lula presenteou os brasileiros com Decreto 7037/2009, que aprovou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)[3]. No programa constava explicitamente “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos” (Eixo orientador IV, diretriz 9, objetivo estratégico III ação programática g). Atendendo a protestos, em 12/05/2010 Lula resolveu suavizar o texto, com o decreto 7170/2010: “considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”. O conteúdo permaneceu o mesmo, embora velado, pois toda vez que o governo se refere ao aborto como tema de “saúde pública” não se refere à saúde do bebê em gestação, mas à saúde da gestante que sofre danos em razão de abortos “mal feitos”. Permanece portanto, o propósito de descriminalizar o aborto e praticá-lo no SUS.

O mesmo decreto 7170/2010 resolveu recuar (ao menos, por enquanto), no propósito de “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico VI ,ação programática c).

No entanto, o PNDH-3 permaneceu intacto em seu propósito de “apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo” e “promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ações programáticas b, c), bem como de “garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da regulamentação de sua profissão” (Eixo Orientador III, diretriz 7, objetivo estratégico VI, ação programática n). O propósito do PNDH-3 em relação à família resume-se no seguinte: “reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares (sic) constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na desconstrução da heteronormatividade (sic)” (Eixo orientador III, diretriz 10, objetivo estratégico V, ação programática d).

Em vez de destruir, “desconstruir”. “Heteronormatividade” é a regra, absurda para o governo, segundo a qual homens só se casam com mulheres, e mulheres só se casam com homens. É preciso destruir (ou “desconstruir”) essa regra, reconhecendo outras formas de família, o que significa, na verdade, destruir a família natural. A família assim deixa de ser o “santuário da vida”[4] e passa a designar qualquer aglomerado de pessoas (no futuro, também animais?), com qualquer tipo de comportamento sexual (incluindo a pedofilia?), orientado ou não à procriação. A vida deixa de ser sagrada, para ser o produto do encontro casual de um macho e uma fêmea da espécie humana. A promoção do aborto é coerente com a defesa da desestruturação da família. Ambas são bandeiras de nosso governo petista.

Mais de R$ 300 milhões contra a “homofobia”

Segundo Lula, homofobia é uma “doença perversa”[5] que leva os brasileiros a não aceitarem com naturalidade o vício contra a natureza. Segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, 99% dos brasileiros maiores de 16 anos têm essa “doença”[6]. Os sintomas são vários: desde franzir a testa diante das obscenidades de uma Parada Gay até não admitir um candidato homossexual em um seminário ou casa religiosa. Em 23 de novembro de 2010, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado aprovou uma emenda ao orçamento de R$ 302,8 milhões para iniciativas de apoio à “prevenção e combate à homofobia”[7].

Criação do Conselho Nacional de Combate à Discriminação

Para combater os 99% dos brasileiros doentes de “homofobia”, em 9 de novembro de 2010, o presidente Lula criou, por meio do decreto 7388/2010, um Conselho Nacional de Combate à Discriminação[8], composto apenas pela elite daquele um por cento que não tem essa doença. Sua finalidade é “formular e propor diretrizes de ação governamental, em âmbito nacional, voltadas para o combate à discriminação e para a promoção e defesa dos direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT” (art. 1º, decreto 7388/2010).

Benefícios previdenciários para duplas homossexuais

Em 9 de dezembro de 2010, o Ministério da Previdência Social assinou a Portaria 513/2010[9], que passa a enquadrar as duplas homossexuais no conceito de “união estável” para fins previdenciários. Sem dúvida, mais um passo em direção ao reconhecimento do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.

“Kit gay” para crianças e adolescentes nas escolas

O Ministério da Educação e Cultura pretende forçar as escolas a corromper os adolescentes, apresentando a conduta homossexual como aceitável e a conduta “homofóbica” como abominável. Para este fim, foi produzido um “kit de material educativo [?] composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública”.

Parte do material foi exibido em 23 de novembro de 2010 na Comissão de Legislação

Participativa da Câmara dos Deputados, durante o seminário “Escola sem Homofobia”. O vídeo “Encontrando Bianca” apresenta um jovem de 15 anos, chamado José Ricardo, que insiste em se vestir de menina e ser chamado de Bianca. Ele aparece como vítima de perseguições “homofóbicas” e sofre dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino. A versão feminina da peça audiovisual mostra duas meninas “namorando”. Os produtores ficaram três meses discutindo sobre até onde deveria entrar a língua na cena do beijo lésbico[10].

Ministra Iriny defende o direito de a mulher “decidir”

Iriny Lopes, petista, escolhida por Dilma para ocupar o cargo de ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, declarou à Folha de São Paulo: “não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. […] Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar”. No 3º Congresso Nacional do PT, em 2007, Iriny havia defendido a proposta de descriminalização do aborto, que se transformou em resolução do Partido[11].

Ministra Maria do Rosário promete cumprir PNDH-3
Maria do Rosário, petista, nomeada ministra da Secretaria de Direitos Humanos, em seu discurso de posse de 3 de janeiro de 2011, prometeu cumprir as metas do PNDH-3 e combater a “homofobia”[12].

Ministro Cardozo quer discutir descriminalização do uso de drogras
Em 5 de janeiro de 2011, o novo Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso declarou que é favorável a uma discussão pública sobre a descriminalização do uso de drogas. Para ele, o assunto “precisa ser colocado para a sociedade”[13].
PLC 122/2006: a incriminação da “homofobia”
Para o governo, opor-se ao homossexualismo não é apenas uma “doença perversa” que precisa ser curada, nem somente uma falta de educação que deve ser remediada com vídeos (des)educativos. O sonho do governo é transformar a “homofobia” em crime, instaurando o terror sobre a esmagadora maioria dos brasileiros ditos “homofóbicos”. É isso o que pretende o PLC 122/2006, que o PT lamenta não ter conseguido aprovar até o final de 2010. É possível desarquivar o projeto, caso haja o requerimento de um terço dos senadores. Uma vez desarquivado, o PLC 122/2006 poderá continuar a tramitar pelo Senado.

Conclusão

O Brasil ainda não tem a eutanásia da Holanda, o “casamento” de homossexuais da Espanha nem o aborto dos Estados Unidos. Embora haja países mais moralmente corrompidos que o nosso, o governo brasileiro se destaca, desde a ascensão do PT em 2003, por uma campanha ininterrupta e onipresente em favor da corrupção das crianças, da destruição da família e da dessacralização da vida. Para nossa vergonha, é difícil imaginar, em todo o planeta, um governo que mais tenha investido na construção da cultura da morte.

Anápolis, 11 de janeiro de 2011
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO

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“Coração Imaculado de Maria, livrai-nos da maldição do aborto”

Vide em http://www.ipco.org.br/home/