Padre Manoel da Nobréga

IHS – Ad majorem Dei gloriam
             Mais um livro em nosso site.
             Temos grande admiração pelos nossos primeiros missionários em especial pelo  Padre Manoel da Nóbrega.
              Esta admiração nasceu ao estudarmos sua incansável atividade que colaborou imensamente para tornar católico este nosso imenso país. Isto se deu em especial com  sua participação na expulsão do herege francês em sua tentativa de implantar uma colônia calvinista no Rio de Janeiro. Também como superior da Ordem que está entre as primeiras a catequizar nosso silvícola.
             Ai vai nossa homenagem a este herói de nossa nacionalidade e a todos aqueles que lutaram e lutam para manter o Brasil nas vias da Civilização Cristã. Click aqui

Quando os cães precisam apontar a presença real de Jesus Cristo

Quando os cães precisam apontar a presença real de Jesus Cristo

Sergio Bertoli (*)

           O que entendemos por milagre na doutrina da Igreja Católica, Apostólica, Romana? – Trata-se de um fato, ou melhor, de um acontecimento que contraria as leis da natureza. Nosso Senhor Jesus Cristo realizou incontáveis milagres, sendo o da própria ressurreição o maior de todos, pois se não tivesse ressuscitado nossa fé seria vã.

Milagre é também um dos aspectos da vida dos Santos e uma confirmação marcante da veracidade da Igreja, que na sua sabedoria e prudência foi sempre muito cautelosa na comprovação de um milagre. Exemplo disso ocorre em Lourdes, na França, onde de 1858 até hoje houve incontáveis milagres operados, embora os reconhecidos pela Igreja ainda não cheguem a setenta.

A Igreja sempre incentivou os fieis a fortalecerem sua fé admirando e contemplando os milagres. Por exemplo, há muitos deles relativos à Presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Hóstia consagrada. Talvez o mais conhecido seja o de Lanciano, Itália. No site www.americaneedsfatima.org consta a narrativa de um milagre eucarístico relativamente recente, digna de figurar na Legende dorée ou nos Fioretti de São Francisco de Assis.

No último dia da estadia de João Paulo II aos EUA, em 1995, ele visitou em Baltimore o seminário de Santa Maria. Quis também fazer uma visita não programada à capela do Santíssimo Sacramento. Sentindo os responsáveis pela sua segurança a necessidade de uma ágil tomada de precauções, puseram-se a percorrer as salas e demais dependências com cães farejadores, utilizados em desabamentos de prédios e catástrofes naturais.

O objetivo era localizar eventuais pessoas escondidas no local com intenções escusas. Os cães esquadrinharam a Capela e nada encontraram. Farejaram também o altar do Santíssimo Sacramento, e não encontraram ninguém. Quando chegaram diante do Sacrário, pararam e olharam fixamente, como procedem quando há alguém entre os escombros.

Com os olhares fixos no Sacrário, cheiravam, grunhiam e se recusavam a sair do local, apresentando todas as características de estar ali uma pessoa escondida. Na verdade, não havia ninguém, exceto no interior do tabernáculo, onde estava realmente o verdadeiro corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os cães só se retiraram depois de receber ordens dos seus responsáveis.

Inteirei-me do acontecimento apenas agora, ou seja, 20 anos depois, apesar da rapidez sideral dos meios de comunicação de nossos dias. Com efeito, tamanha é a indiferença das pessoas de hoje em relação ao sobrenatural e à Religião, que Deus Se serviu desses cães para lhes dar uma lição de credulidade. Se estivéssemos nos tempos medievais, tal acontecimento seria certamente imortalizado em maravilhosos vitrais de várias de suas imponentes catedrais.

(*) Sergio Bertoli é jornalista e colaborador da ABIM

Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)