Indulgências, magnifico tesouro da Santa Igreja.

Indulgências, magnifico tesouro da Santa Igreja.

Veja que coisa excelente e surpreendente que muitos não conhecem.

Uma pessoa está morrendo. Está na graça de Deus. Não tem a presença de um sacerdote para lhe dar uma benção papal.

Esta benção lhe daria uma Indulgencia Plenária, uma dádiva tão necessária para este momento.

Por outro lado, não tem possibilidade de comungar, receber Nosso Senhor Jesus Cristo, em uma hora tão importante.

Está impossibilitado por alguma razão de rezar qualquer oração. O que fazer?

A Santa Igreja, em documento oficial, nos diz, que tendo rezado alguma oração durante a vida na intenção de receber uma Indulgencia Plenária na hora da morte, a receberá de imediato mesmo não cumprindo as outras condições.

Naquele momento, pelos méritos infinitos de Nossa Senhor Jesus Cristo, merecimentos de Nossa Senhora, dos Santos, terá todas suas penas temporais acertadas e poderá entrar diretamente no céu.

Em uma aparição de Nosso Senhor a Santa Tereza D’ Ávila, ela um tanto perplexa perguntava como uma freira que havia morrido e não primava pelo fervor, já estava no céu. Nosso Senhor lhe respondeu,  “é que ela soube aproveitar bem as indulgencias concedidas pela Igreja”.

Se o assunto lhe chama a atenção, baixe gratuitamente este livro. Terá conhecimento disto, e muito mais. Não se arrependerá se estuda-lo em profundidade, pelo contrário.

A Santa Igreja nos oferece, entre muitos outros, um verdadeiro tesouro, desconhecido pela maioria dos fiéis católicos.

Boa leitura.

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8 razões para abandonar os palavrões

8 razões para abandonar os palavrões

Guilherme Martins

 

Há muitas razões para se abandonar o uso de palavrões.

Usar linguagem polida é uma questão de caridade. Xingatórios e palavrões, para além da brutalidade que demonstram com relação ao próximo, ofendem a Deus.

Os palavrões são como vírus. Espalharam-se praticamente por toda parte: TV, filmes, música, livros e conversas diárias.

Como acontece com todo mau hábito, pode não ser fácil deixá-los.

Oferecemos em seguida oito razões decisivas para se abandonar o mau hábito e parar de xingar[1].

  1. Homens de verdade não xingam 

 

Homens de verdade sabem que a vulgaridade não é alimento digno para o caráter e a virtude. Portanto, não xingam.

Santa Joana d’Arc, a santa virgem heroína, perseguia com severidade os soldados que xingavam e blasfemavam.

Simon Beaucroix, nobre senhor que a seguiu em várias expedições, declarou no processo de reabilitação da santa:

Ela tinha horror dos palavrões e das blasfêmias, e repreendia com firmeza os que neles incidiam.

  1. Os xingamentos nos degradam

Uma linguagem chula, recheada de palavrões e maledicências, é algo vulgar, indecente e irreverente. O uso constante de tal linguagem nos rebaixa e mina o respeito mútuo.

Um professor, por exemplo, que utiliza termos assim impróprios em sua aula, demonstra ausência de respeito pelos alunos, falta de auto-controle, e irreverência incompatível com sua posição profissional.

Alguém poderia objetar: “alguns palavrões apenas não vão ferir ninguém, não é mesmo?”.

ERRADO!

Como dizia o autor francês Paul Bourget,

“é preciso vivermos de acordo com aquilo que pensamos; sob pena de, cedo ou tarde, acabarmos por adaptar nossa vida ao novo modo de pensar”[2].

Em outras palavras, quando usamos uma linguagem suja, abrimos a porta de nossa mentalidade para pensamentos sujos e para comportamentos coerentes com eles.

  1. O palavrão prejudica a civilização

A arte da conversação é um dos mais importantes traços da civilização.

Uma conversa elevada distingue a verdadeira civilização do barbarismo. Quando cada palavra é usada em seu lugar devido, as relações humanas tornam-se cultivadas e elevadas. Não há nada mais inspirador do que uma conversa elevada.

Os palavrões, entretanto, causam grande estrago na boa conversa. Eles atiram as relações humanas à lama da vulgaridade e da banalidade. São, por isso, rudes e brutalizantes.

São Francisco de Sales nos ensina como lidar com alguém de boca suja:

“Mostre-lhe seu desagrado, dando-lhe as costas, ou por qualquer outro método que sua discrição lhe indique”.

  1. O palavrão nos torna insensíveis

Quanto mais ouvimos palavras chulas, mais nos vamos acostumando a elas.

Quando os filmes começaram a introduzir os palavrões, muitas pessoas não gostaram. Porém, depois de certo tempo, a resistência foi diminuindo.

A rejeição aos xingatórios foi baixando a guarda, e com o passar do tempo o próprio senso de bem e mal foi se apagando.

Sempre que deixamos de rejeitar explicitamente algo que é errado, implicitamente tendemos a aceitá-lo. Em consequência, o inaceitável se torna aceitável. E a barreira da decência desfaz-se mais e mais.

  1. O palavrão semeia o mal exemplo

Para o bem ou para o mal, o exemplo que damos através de nosso modo de falar é notado e imitado. As palavras que usamos causam um impacto em nossos próximos. Nosso exemplo tem caráter educativo.

As palavras que usamos educam. Estamos constantemente imitando ou sendo imitados. Esse intercâmbio de influência tem ainda maior peso sobre as crianças.

As ‘estrelas’ de Hollywood, ou os youtubers mais ‘badalados’ pela mídia, produzem um fluxo constante de lixo verbal cujo objetivo é louvar e normalizar a linguagem vulgar.

Se queremos reerguer nossa cultura da lama, um bom começo é parar de xingar.

  1. Os palavrões multiplicam a pobreza verbal e mental

Nossa língua, com mais de 400.000 vocábulos, é incrivelmente rica. Palavras de todo tipo e alcance estão a nossa disposição para nos ajudar a formatar ideias cheias de sentido e propósito.

Nosso vocabulário, porém, está se degradando. Até mesmo nos meios cultos, estudantes universitários usam frequentemente o mesmo palavrão para descrever alegria, raiva, surpresa, acordo ou desacordo.

Como resultado, a fala se torna sem sentido. E a mente – aspecto o mais nobre no homem – se empobrece.

Como diz um ditado irlandês: “Os palavrões são a ignorância tornada audível”.

  1. A linguagem chula é conatural com o pecado

As paixões desordenadas do homem acolhem satisfeitas a vulgaridade. Indivíduos ímpios, quando confrontados ou desafiados, frequentemente se saem com a mesma resposta: palavrões e insultos vulgares.

Essa é a linguagem dos movimentos que promovem o pecado!

  1. O palavrão não é agradável a Deus

As Sagradas Escrituras enfrentam com clareza o problema da linguagem obscena e vulgar:

Eu vos digo: no dia do juízo os homens prestarão contas de toda palavra vã que tiverem proferido. É por tuas palavras que serás justificado ou condenado (Mt 12, 36-37).

Lemos no Livro dos Provérbios:

A boca do justo produz sabedoria, mas a língua perversa será arrancada. Os lábios do justo sabem dizer o que é agradável; a boca dos maus, o que é mau (Pr. 10, 31-32).

E o Eclesiástico acrescenta:

Muitos homens morreram a fio de espada, mas não tantos quantos os que pereceram por causa da língua (Eclo. 28,22).

Você quer ajudar outros a abandonar o hábito dos palavrões? Então, compartilhe este post!

[1] Tradução e adaptação deste original.

[2] Frase original: “Il faut vivre comme on pense, sinon, tôt ou tard, on finit par penser comme on a vécu”. Disponível aqui, à página 375.

O tesouro das indulgências

O tesouro das indulgências

Sergio Bertoli

Meia hora de visita ao SS. Sacramento

Para um católico seriamente praticante, que conhece pelo menos os pontos básicos do Catecismo, a Santa Igreja é de uma beleza incomparável. Seus tesouros espirituais, descobertos a cada dia, são sempre motivo de encantamento, alegria e admiração.

Para os não católicos ou os indiferentes à Igreja, mas principalmente para aqueles que lhe têm um ódio profundo, qualquer pequena calúnia levantada contra Ela ou o mau procedimento de algum de seus filhos é pretexto para arroubos de indignação e deblateração.É o que sucede, por exemplo, com a doutrina sobre as indulgências.

Quanta calúnia se levantou contra a Igreja a propósito do famigerado heresiarca Lutero, com sua revolta baseada em uma suposta “venda da salvação eterna pelas indulgências”! Quanta invenção, mentira, superficialidade e ignorância histórica!

Rezar um terço em família, em Grupo, ou com algum amigo

Dedicando-me à formação religiosa de adolescentes, tenho observado uma atenção e um interesse especial deles pelo assunto, o que me levou muitas vezes a orientá-los. Recentemente fui convidado a expor a doutrina sobre as indulgências para pessoas já bem longe da adolescência, conhecedores da doutrina católica e com décadas na prática séria da religião.

Para surpresa minha, o interesse dos componentes desse público era igual ou até maior que o dos jovens, mas observei também, da parte deles, um conhecimento insuficiente e não aprofundado sobre a matéria, que os leva a não aproveitar esta riqueza incomparável da Igreja.

A grande Santa Teresa d’Ávila teve uma visão de Nosso Senhor, durante a qual ela viu no Céu uma religiosa de sua Ordem que era pouco fervorosa. Espantada, quis saber por que a mesma se livrou tão rapidamente do Purgatório. O Divino Redentor então lhe respondeu: “Ela soube aproveitar bem as indulgências que a Santa Igreja lhe concedia”.

Ler durante meia hora um dos livros da Bíblia Sagrada

Explicarei do modo mais sucinto e didático possível como um católico pode obter facilmente uma indulgência plenária, e também como ele pode ir diretamente para o Céu sem passar pelo Purgatório, bastando rezar algumas orações durante a vida.

Nada disso é impossível aos católicos que têm uma vida de piedade normal. Não se requerem méritos nem “truques” pessoais, pois os benefícios advindos das indulgências nos são fornecidos pelos méritos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Virgem Santíssima e dos santos.

Ensinar o Catecismo durante meia hora

Tudo está claramente definido no Manual das Indulgências, documento oficial da Santa Igreja, do qual colhi as condições, normas e vantagens para a obtenção durante a vida da remissão das próprias penas, bem como as vantagens decorrentes, como exponho a seguir.

A remissão das penas temporais devidas aos pecados já perdoados pode ser obtida de várias maneiras: por atos de penitência voluntária, jejuns, sofrimentos no Purgatório, ou através das indulgências.

São seis as condições para se receber uma indulgência plenária:

1 – Ter a intenção de recebê-la. Pode ser uma intenção genérica, enunciada no começo do dia, uma vez por semana ou até uma vez por mês.

2 – Confessar-se. Uma única confissão vale para muitas indulgências plenárias.

3 – Comungar. Uma comunhão vale apenas para uma indulgência plenária.

4 – Rezar pelas intenções do Santo Padre. Pode ser um Padre-Nosso e uma Ave- Maria.

5 – Não ter apego ao pecado, mesmo venial. Isto não significa a exigência de a pessoa não cometer pecado, mas sim de não ter apego a ele e desejar abandoná-lo.

Assistir a uma Primeira Comunhão

6 – Execução da obra. Dou cinco exemplos de atos fáceis de serem realizados:

a) Meia hora de visita ao Santíssimo Sacramento.

b) Rezar um terço em família, em grupo, ou com algum amigo.

c) Ler durante meia hora um dos livros da Bíblia Sagrada.

d) Ensinar o Catecismo durante meia hora.

e) Assistir a uma Primeira Comunhão.

Além de ganhar uma indulgência plenária todos os dias, o fiel que ao longo de sua vida rezar — uma vez por semana, por exemplo — uma oração (a Alma de Cristo ou qualquer outra) fazendo uso de um crucifixo, receberá uma indulgência plenária no momento de sua morte.

Uma dádiva como esta constitui uma verdadeira misericórdia de Deus, desde que queiramos e nos esforcemos para viver na Sua amizade. Ela nos induz a abandonar o pecado e nos livra dos pesos de consciência que sempre acompanham o estado de pecado grave.

Aproveitemos todas as indulgências que nos são concedidas para o nosso proveito, o bem das almas e as necessidades da Santa Igreja, mas principalmente para a maior glória de Deus Nosso Senhor.

Revista Catolicismo no. 805 janeiro de 2018.

http://catolicismo.com.br/Acervo/Num/0805/p14-15.html

 

2 comentários para O tesouro das indulgências

NEREU AUGUSTO TADEU DE GANTER PEPLOWResponder

11 de Janeiro de 2018 à 21:33

Possam até ver como desproporcional a comparação que vou fazer agora, em razão do artigo em questão: neste perturbador mundo em que vivemos atualmente, penso que deve ter sido mais fácil ter vivido no século XIII, estar vestido com uma armadura de ferro, montado em um poderoso corcel e brandindo uma espada enorme para lá e para cá, cortando cabeças de muçulmanos e furando suas barrigas, até ser atingido por alguma flecha e morrer no meio da batalha…. como é difícil, hoje em dia, lutar contra o mundo e praticar a simplicidade exigida para se obter a indulgência plenária…. que Nossa Senhora sorria para mim de uma vez, me mostre logo o caminho e me dê forças excepcionais….

Frederico HosananResponder

12 de Janeiro de 2018 à 12:18

Que coisa impressionante esse da indulgência plenária! Não sabia que nossa igreja católica concedia um meio tão grande como esse para nossa salvação. Um católico que pratique esse ensinamento se salva infalivelmente. E tão simples de praticar! Basta ter o desejo de querer receber a indulgência, Confessar, comungar, rezar duas orações na intenção do papa, rejeitar o pecado e não querer pecar e pronto, se beneficia da indulgência. Como é que não se ensina isso, meu Deus! Tenho 60 anos e nunca ouvi um padre falar isso num sermão ou em qualquer outro lugar. Seria muito bom se o autor escrevesse mais sobre o que é uma indulgência para quem não conheça bem o que é.

A morte de São José

A morte de São José

Gregório Vivanco Lopes

No dia 19 de março comemora-se a festa de São José. A propósito, é oportuno reproduzir o Conto inspirado no conjunto escultural representando São José em agonia (foto), que se venera na igreja de São José, no centro do Rio de Janeiro, ao lado da Assembleia Legislativa.

 

São José chegara ao fim de seus dias. Ninguém como ele, entre tantos varões veneráveis que o precederam na santidade, fora incumbido de missão tão alta. Ele era o guarda e protetor do Filho de Deus feito homem e de sua Mãe santíssima.

Deus Pai o escolhera pessoalmente para esse mister elevado entre todos. E São José cumprira sua missão com tanta perfeição, tanta dignidade, tanta humildade junto a seus inefáveis protegidos, tanta força e astúcia contra os inimigos de Jesus, insuflados por toda parte pelo demônio, que esteve inteiramente à altura dos desígnios divinos.

Tanto quanto é possível a uma simples criatura, ele teve proporção com o sublime encargo de ser esposo da Santíssima Virgem e pai adotivo do Verbo de Deus encarnado. Quanto isto significa!

* * *

Aproximava-se, porém, o tempo em que Jesus iria iniciar sua missão pública; a Virgem Maria não mais se encontrava na situação de uma jovem mãe que precisa de proteção diante de um mundo hostil e de línguas aleivosas. A missão de São José chegara magnificamente a seu termo, e ele agonizava placidamente.

De um lado e de outro da cama, Nosso Senhor e Nossa Senhora, emocionados, o contemplavam com amor e gratidão, tristes porque ele partia, mas supremamente consolados por saber que o aguardava a melhor das recompensas celestes.

Do lado de fora, como quer uma antiga tradição, a morte impaciente mas temerosa não ousava entrar para recolher sua presa, pois esperava um sinal do Altíssimo, postado ao lado do moribundo.

São José tivera sempre tal veneração pela Virgem Santíssima, uma ideia tão elevada de seus méritos e virtudes, tal respeito por sua virgindade imaculada, que jamais ousara tocar sequer um fio de seu cabelo.

Agora, posto ele em seu leito de morte, a Santíssima Virgem, como recompensa por tanta dedicação lhe segura a mão, num supremo ato de reconhecimento e amizade.

Aquele toque quase divino comunicou a São José, ainda lúcido, tal alegria sobrenatural, que ele, varão castíssimo, sentiu sua alma invadida por uma graça de superior virginalidade, como se a inundasse um rio de águas puríssimas, cristalinas e benfazejas.

Essa sensação inefável –– até então para ele desconhecida, porque acima do que a natureza humana pode alcançar –– o elevou a um patamar de indizível união com Deus, inacessível à nossa compreensão atual, mas que um dia no Céu ele poderá nos contar.

Estava São José nesse verdadeiro êxtase, quando sentiu pousar sobre seu ombro direito a mão amiga do Filho de Deus. Incontinenti, viu-se submerso em Deus, e Deus nele. Era a visão beatífica, não concedida até então a nenhum mortal, pois o acesso ao Céu fora fechado pelo pecado de Adão, e lhe era comunicada por antecipação, ainda que fugazmente.

São José notou em seguida que uma coorte de pessoas se aproximava dele. Reconheceu na primeira fila o patriarca Abraão e o profeta Moisés, seguidos de todos os justos que o haviam precedido com o sinal da fé. Só então ele se deu conta de que não estava mais nesta Terra, e que adentrara os umbrais do Limbo.

Todos os habitantes daquele lugar o interrogavam atropeladamente: Quando se consumará a Redenção? Quando nos será aberto o Paraíso celeste que tanto esperamos, alguns há milhares de anos? Como é o Filho de Deus? E sua Mãe Santíssima, como é a sua presença?

São José a todos respondia com atenção e bondade, mas já começando a sentir uma saudade imensa daqueles dois seres perfeitíssimos, com quem conviveu tão proximamente nesta Terra de exílio.

(*) Gregorio Vivanco Lopes é advogado e colaborador da ABIM

http://www.abim.inf.br/

 

A Alma de Todo Apostolado – D. Jean-Baptiste Chautard

“Se quereis que Deus abençõe e torne fecundo o vosso apostolado, empreendido para a sua glória, impregnai-vos bem do espírito de Jesus Cristo, procurando adquirir uma intensa vida interior. Para este fim, nao vos posso indicar melhor guia do que “A alma de todo o apostolado”de Dom Chautard, abade cisterciense. Recomendo-vos, calorosamente, esta obra, que estimo particularmente, e da qual fiz o meu próprio livro de cabeceira”. São Pio X

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